Conforme os médicos responsáveis pelo atendimento, Bolsonaro tem relatado dores e desconfortos na região inguinal. Essa condição tem se agravado por crises recorrentes de soluços, que elevam a pressão abdominal, tornando a situação ainda mais preocupante. A equipe médica considera essencial que o ex-presidente seja internado de forma imediata, recomendando um período de internação hospitalar que varia de cinco a sete dias para tratamento adequado. Essa urgência, segundo sua defesa, justifica o pedido de modo a garantir um atendimento médico eficaz.
Além da solicitação de prisão domiciliar, os advogados pediram que, caso o pedido seja aceito, sejam estabelecidas condições específicas para monitoramento, como a utilização de dispositivos eletrônicos. Ademais, a defesa requer que Bolsonaro tenha permissão para ser transportado a consultas médicas sem a necessidade de prévia comunicação à Justiça, alegando que a saúde do ex-presidente poderia estar em risco se as formalidades fossem mantidas.
A solicitação foi ainda mais reforçada com a menção a “novas intercorrências médicas” que indicam a necessidade de atenção especial. Até o momento, o STF não se manifestou sobre o requerimento, que está em análise no gabinete do relator, e sua decisão poderá influenciar não apenas a saúde do ex-presidente, mas também a forma como diversos casos relacionados à sua figura política estão sendo tratados no âmbito judicial. A expectativa agora recai sobre quando o tribunal irá se pronunciar sobre a situação.










