Diante da gravidade dos fatos, a defesa do ex-presidente argumenta que é imperativo o afastamento imediato de Alexandre de Moraes da relatoria das Petições/Inquéritos, a fim de garantir a imparcialidade necessária para a condução dos feitos e resguardar o Estado Democrático de Direito. Vale ressaltar que no início do ano a defesa de Bolsonaro já havia apresentado um pedido semelhante, o qual foi negado pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso.
Recentemente, Bolsonaro e outras 36 pessoas foram indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, no contexto da tentativa de golpe de Estado de 2022. A trama, que tinha como objetivo impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, incluía planos de assassinato contra o presidente, o vice-presidente e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Segundo as investigações, Bolsonaro teria tido um papel central na articulação da trama golpista.
Diante dessa situação complexa, que envolve figuras proeminentes do cenário político brasileiro, a justiça deverá agir com imparcialidade e seguindo os trâmites legais para garantir a lisura do processo e a salvaguarda do Estado de Direito. A sociedade aguarda atentamente os desdobramentos desse caso, que promete continuar gerando repercussões nos bastidores do poder.