Defesa de Bolsonaro falha ao pedir suspeição de ministros do STF em julgamento de suposto “golpe”. Probabilidade é próxima de zero.

Na última semana, a defesa do presidente Jair Bolsonaro ingressou com um pedido de suspeição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ligados à chamada “bancada lulista”. A intenção era questionar a imparcialidade dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin, que teriam envolvimento prévio com o Partido dos Trabalhadores (PT). Entretanto, o pedido foi considerado improvável de ser aceito, já que o STF negou solicitação semelhante envolvendo o ministro Alexandre de Moraes.

Nos meios políticos e jurídicos, a previsão é de que os acusados no caso em questão sejam condenados, independentemente da apresentação de provas irrefutáveis. Além disso, há a avaliação de solicitar a suspeição do ministro Gilmar Mendes, que teria antecipado sua posição em entrevistas sobre o assunto.

Outro ponto de tensão é a possível falta de imparcialidade do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que já se manifestou publicamente sobre derrotar o presidente Bolsonaro. As divergências deixam em aberto a questão da imparcialidade dos ministros envolvidos no caso, o que pode gerar debates acalorados nos próximos dias.

Enquanto isso, a discussão sobre a anistia aos presos do dia 8 de janeiro tem ganhado força no Congresso Nacional. Partidos do centrão, como Progressistas, União Brasil, PSD, PSDB e Republicanos, estão se alinhando à oposição nessa pauta. Até mesmo parlamentares do governo, como o ministro da Defesa, José Múcio, demonstraram apoio à proposta como forma de pacificar o país.

Por outro lado, a presidência do Senado anunciou a suspensão das sessões plenárias na semana que antecede o Carnaval, causando um período de inatividade no Legislativo. Além disso, o governo brasileiro foi criticado internacionalmente por não apoiar a adoção de uma moeda comum no bloco dos Brics.

A situação política no Brasil segue gerando debates e polarizações, com desdobramentos inesperados e que podem ter impacto direto na governabilidade do país. A saga jurídica em torno do pedido de suspeição dos ministros do STF e a discussão sobre a anistia aos presos do dia 8 de janeiro prometem manter a atenção da sociedade e dos meios políticos nas próximas semanas.

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