De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, Abelardo Nobre, as famílias que receberam permissão para voltar para casa já foram orientadas sobre os cuidados necessários. Além disso, ele ressaltou que as recomendações incluíram reparos básicos, como esquadrias, janelas, portas, forro, PVC e instalações elétricas, a fim de garantir a segurança dos moradores.
Segundo Abelardo, os proprietários de dois dos imóveis interditados se comprometeram a iniciar os reparos na próxima segunda-feira, reconstruindo a parede estrutural danificada. Ele enfatizou que, com essa medida, a segurança estará garantida para as famílias residentes.
Além disso, outras famílias solicitaram a revisão de suas casas pela Defesa Civil, serviço que foi prontamente atendido, não identificando grandes riscos. Ao todo, aproximadamente 43 famílias foram assistidas pela equipe técnica.
O desastre, que resultou na morte de três pessoas, incluindo um menino de 10 anos, e deixou outras quatro gravemente feridas, foi atribuído a uma explosão, possivelmente causada por um botijão de gás, conforme apontam as informações preliminares. No entanto, a causa precisa ser confirmada após a realização da perícia.
O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados para prestar socorro às vítimas. O local ficou coberto por poeira e entulho, provocando uma cena de destruição que impressionou os moradores da região.
Com a liberação parcial dos apartamentos atingidos e as orientações prestadas pela Defesa Civil, a expectativa é que as famílias possam retomar sua rotina e recuperar o senso de segurança em suas residências. A reconstrução e reparos necessários serão empreendidos para garantir a estabilidade das estruturas afetadas e prevenir novos incidentes.