Os estudos recentes afirmam que as movimentações horizontais registradas na área estão sendo constantemente monitoradas e analisadas. Especificamente, foi identificado que o deslocamento horizontal do solo é motivado principalmente pelas cavidades formadas pela extração de sal-gema, um fenômeno que se manifesta com intensidade na região leste do bairro Pinheiro. Este local é conhecido por apresentar fissuras e rachaduras, levantando preocupações na comunidade.
Em relação ao bairro da Levada, a nova nota técnica esclarece que as movimentações observadas nesse local não são decorrentes da subsidência causada pela mineração, uma afirmação que é consistente com estudos realizados desde 2019. Em vez disso, as alterações no solo nessa área estão ligadas a antiga ocupação mapeada como manguezal, os quais foram aterrados ao longo do tempo para urbanização.
O relatório conclui que a ocupação de áreas originalmente cobertas por manguezais é uma possível causa da subsidência observada, evidenciando a importância do gerenciamento ambiental na ocupação urbana. A nota ainda aborda metodologias utilizadas para o monitoramento das áreas afetadas, incluindo o uso de laser scanner e topografia detalhada, ressaltando que todo o processo foi realizado com transparência e rigor técnico.
Além disso, os órgãos reforçam que qualquer decisão posterior sobre a ampliação do Mapa de Linhas de Ações Prioritárias será baseada em critérios científicos, e não sob pressões externas ou interesses particulares. Essa transparência e compromisso com a ciência são fundamentais para garantir a segurança e a integridade das áreas urbanas afetadas. Ao final, o comunicado enfatiza a importância de interpretar os dados técnicos na íntegra, evitando leituras parciais que possam induzir a conclusões errôneas.