Recentemente, um relatório elaborado pela Diretoria de Planejamento e Redução de Risco (DPR) destacou a urgência de ações em sete áreas consideradas prioritárias. Esses locais foram selecionados com base em uma análise detalhada que considera o grau de risco e as características geomorfológicas e urbanísticas. O objetivo é implementar obras estruturais que previnam erosões e movimentos de massa, protegendo tanto a vida dos cidadãos quanto a infraestrutura da cidade.
Entre os principais fatores que elevam a vulnerabilidade do solo em Maceió estão a ocupação desordenada e a remoção da vegetação nativa. Estes elementos favorecem a instabilidade do solo, aumentando a exposição da população e das edificações a eventos climáticos extremos. As áreas de maior risco foram definidas levando em conta o desgaste do terreno, o número de moradores nas proximidades e a importância das estruturas para a mobilidade urbana.
Fábio Cordeiro, diretor de Planejamento, Prevenção e Redução de Riscos da Defesa Civil, ressaltou a importância dessa iniciativa. “Esse estudo é resultado de um trabalho técnico meticuloso, com o objetivo de salvar vidas e mitigar os impactos das chuvas. É essencial que as parcerias entre os diversos órgãos sejam fortalecidas para que soluções rápidas e eficazes possam ser implementadas nas comunidades mais afetadas”, afirmou.
O relatório já foi encaminhado à Secretaria Municipal de Infraestrutura, que ficará encarregada de executar as obras necessárias nas áreas identificadas. Com essas ações, a Defesa Civil espera não apenas prevenir tragédias, mas também promover um maior conforto e segurança para os cidadãos de Maceió.