Durante a operação, houve registros de danos materiais, incluindo pequenas avarias no telhado de um edifício localizado na região sul de Moscou, causadas pela queda de destroços de um drone abatido. Em relação ao impacto humano do incidente, o governador da província de Moscou, Andrei Vorobyov, confirmou que uma pessoa perdeu a vida e outras três ficaram feridas como resultado do ataque.
A defesa russa iniciou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, conforme declarado pelo presidente Vladimir Putin, que definiu os objetivos da ação como a proteção de civis supostamente ameaçados pelo governo ucraniano, a desmilitarização do país e a “desnazificação”, especialmente na região do Donbass. Segundo Putin, essa estratégia busca garantir a segurança da Rússia e das regiões que considera sofrerem com o que ele caracteriza como genocídio.
A segurança da capital russa foi acionada em resposta a um cenário de crescente tensão, refletindo a intensidade do conflito atual e a sua expansão para além das fronteiras ucranianas. Essa recente escalada no uso de drones destaca a evolução das estratégias militares envolvidas no confronto, evidenciando a necessidade de vigilância constante por parte das autoridades de Moscou para proteger a população e a infraestrutura da cidade.
A resposta da defesa russa a esta incursão mostra o compromisso em salvaguardar o espaço aéreo da nação, mas também levanta questões sobre as implicações mais amplas da guerra em curso, que continua a afetar tanto os civis quanto a geopolítica da região.