A história da idosa, que não teve sua identidade revelada, sensibilizou a todos que tomaram conhecimento do caso. Segundo informações da DPE/AL, a idosa vivia sozinha em condições precárias, sem acesso adequado aos cuidados de saúde e convivendo em um ambiente desfavorável.
O resgate da idosa foi acompanhado pelo Defensor Público João Augusto Sinhorin, que garantiu que a senhora fosse encaminhada para a Instituição de Longa Permanência “Casa do Pobre Santo Antônio”, onde receberia os cuidados necessários à sua idade e condição de saúde.
A ação da Defensoria Pública foi desencadeada a partir de uma denúncia feita pelo Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), que identificou a situação precária em que a idosa vivia. Diante da urgência do caso, a DPE/AL ingressou com uma Ação Civil Pública durante o plantão judiciário, solicitando medidas de proteção para a idosa, que foram prontamente concedidas pelo Poder Judiciário.
Além disso, a saúde municipal foi acionada para avaliar a condição de saúde física e mental da idosa. Os profissionais de saúde que a examinaram constataram que a idosa não recebia acompanhamento médico há mais de um ano, além de não estar com a vacinação contra COVID e Influenza em dia.
O caso da idosa resgatada pela Defensoria Pública de Alagoas reforça a importância do acompanhamento e cuidado com os idosos em situação de vulnerabilidade. A Instituição afirmou que continuará acompanhando o caso com o objetivo de garantir que a idosa receba todo o suporte necessário, tanto do ponto de vista da assistência social, psicológica e de saúde. A sociedade alagoana se une em solidariedade à idosa resgatada, enaltecendo a atuação da Defensoria Pública em defesa dos direitos humanos e da dignidade de todos os cidadãos.