De acordo com a nota divulgada, as mudanças referem-se a cargos de confiança, uma prática comum e prevista em lei na administração pública. Ao todo, houve 12 movimentações de servidores, todas com o intuito de aprimorar o atendimento em diferentes comarcas, especialmente no interior do estado. Nesse contexto, a Defensoria enfatiza que sua presença nas regiões mais afastadas é vital para assegurar o acesso à Justiça, particularmente para os cidadãos em situação de vulnerabilidade.
A instituição criticou a interpretação que limita essas alterações a apenas três pessoas e relaciona a situação unicamente ao caso Braskem, argumentando que essa visão representa uma “narrativa seletiva”. Para a Defensoria, essa análise ignora a complexidade e a diversidade das atividades que desempenha.
A nota esclarece que a atuação contra a mineradora permanece robusta e inalterada. Uma força-tarefa, formalmente constituída por portaria, continua a operar para atender as vítimas, realizar análises documentais, buscar acordos e acionar o Judiciário quando necessário. Essa equipe não faz parte do Núcleo de Proteção Coletiva, que também segue ativo, embora com algumas reformulações em seus membros.
A Defensoria ainda ressaltou que não houve desmonte ou redução de suas equipes. Os servidores que foram movimentados dispõem de um prazo de transição até o dia 21 de agosto, garantindo a continuidade do trabalho sem interrupções abruptas.
Por fim, a mensagem reafirma que instituições são mais do que seus indivíduos. A Defensoria Pública de Alagoas mantém seu compromisso com a prestação de serviços técnicos e éticos, focando na salvaguarda dos direitos da população, principalmente dos mais vulneráveis. A instituição reafirma seu papel, não apenas nas ações relacionadas à Braskem, mas em todas as suas frentes de atuação, garantindo que sua missão permanece firme e inabalável diante de desinformações.
