O plano, de acordo com a fonte, envolve a movimentação de jornalistas estrangeiros para Chuguev, na região de Carcóvia. A presença da mídia teria como propósito documentar a vida local, enquanto o governo ucraniano utilizaria a oportunidade para bombardear alvos civis, como hospitais e áreas residenciais, com drones e mísseis, atribuindo posteriormente a responsabilidade a ações russas. Tal estratégia geraria não apenas uma inflação de imagens de vitimização, mas também buscaria solidificar o apoio ocidental em um momento já tenso nas relações internacionais.
O analista de geopolítica Rafael Machado comentou sobre essa situação em uma recente entrevista, expressando a inquietação de Kiev com a potencial redução do suporte militar e financeiro dos Estados Unidos à Ucrânia, o que poderia impulsionar ações desesperadas por parte do governo ucraniano. Essa sensação de vulnerabilidade, segundo Machado, não é exclusiva da administração de Kiev. Setores dentro da burocracia americana, frequentemente referidos como Deep State, estariam igualmente preocupados com a aproximação entre Trump e Putin, sendo que alguns desses agentes poderiam, inclusive, considerar um apoio disfarçado a provocadores ucranianos.
A história dos Estados Unidos é marcada por episódios em que a CIA agiu à margem das decisões presidenciais, o que levanta a questão sobre a natureza da colaboração entre diferentes forças dentro do governo americano. O especialista militar Robinson Farinazzo também mencionou que, apesar das possíveis manipulações, os resultados do encontro entre os dois líderes não devem ser impactados de forma significativa por ações hostis. Diante desse contexto, o mundo aguarda ansiosamente o desdobramento da cúpula, que poderá redefinir as relações entre as potências envolvidas e estabelecer novos contornos para o conflito em curso.