Decisão judicial determina penhora das cotas sociais de Fernando Collor para beneficiar credor trabalhista insatisfeito com propostas de pagamento.



Na noite da última segunda-feira, uma decisão judicial emitida pelo juiz Hamilton Aparecido Malheiros determinou a penhora das cotas sociais das empresas de Fernando Collor, com o intuito de beneficiar um dos credores trabalhistas. Com essa medida, o credor passa a ter uma maior participação na Organização Arnon de Mello (OAM), empresa de comunicação da qual o ex-senador era sócio majoritário.

O pedido de penhora das cotas foi feito pela defesa do credor, que, juntamente com outras dezenas de trabalhadores, ainda não havia recebido seus direitos pendentes. O valor das cotas penhoradas de Fernando Collor foi avaliado em cerca de R$ 422 mil, montante que corresponde à dívida do ex-funcionário, que faz parte de um grupo de credores insatisfeitos com as propostas de pagamento apresentadas pela empresa.

Além disso, as denúncias contra as empresas de Collor chegaram à Justiça comum e estão em tramitação na 10ª Vara Cível da Comarca da Capital. O Ministério Público solicitou à Polícia Civil a abertura de um inquérito para investigar possíveis crimes contra a Lei de Falências.

A investigação teve início há duas semanas e, até o momento, quatro testemunhas já foram ouvidas. Os credores alegam que a recuperação judicial da OAM pode estar sendo utilizada como uma estratégia para evitar pagamentos, caracterizando um possível calote por parte das empresas de Collor.

Essa decisão judicial trouxe à tona mais uma polêmica envolvendo o ex-senador e suas empresas, gerando repercussão nos meios jurídicos e trabalhistas. A situação continua em desenvolvimento, e novas informações podem surgir à medida que o caso avança na justiça.

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