O Colégio Eleitoral dos EUA é composto por 538 delegados. Para garantir a vitória, um candidato precisa conquistar pelo menos 270 desses votos. O sistema, conhecido como “o vencedor leva tudo”, significa que o candidato que obtiver a maioria dos votos em um estado recebe todos os votos eleitorais daquele estado. Essa abordagem explica como, em 2016, Donald Trump chegou à Casa Branca, mesmo perdendo o voto popular para Hillary Clinton por quase 3 milhões de votos.
Estados como Califórnia, Texas e Flórida são os grandes prêmios na contagem dos votos, com 54, 40 e 30 delegados, respectivamente. Por outro lado, estados menores, como Vermont, Wyoming e o Distrito de Columbia, contribuem com apenas três delegados cada. A composição do Colégio Eleitoral é baseada na população de cada estado, um detalhe que frequentemente provoca debates sobre a representação justa.
Enquanto alguns estados são conhecidos por sua previsibilidade no apoio a um ou outro partido, outros, os chamados “swing states” ou estados pêndulos, são fundamentais e imprevisíveis. Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin são os principais campos de batalha nesta eleição, onde qualquer um dos partidos pode conquistar a vitória.
Em situações extraordinárias, como um empate de 269 a 269 no Colégio Eleitoral, cabe à Câmara dos Deputados decidir o próximo presidente. Cada estado tem direito a um voto, independente do tamanho de sua população.
Outro ponto notável do processo eleitoral americano é o sistema de voto antecipado, que visa minimizar as filas e o tumulto no dia da eleição. Milhões de eleitores já exerceram seu direito de voto por antecipação, seja através do envio postal, seja em locais de votação previamente designados. Este ano, mais de 80 milhões de americanos optaram por essa forma de participação, uma cifra que reflete a crescente aceitação e uso do voto antecipado no país.
Com as urnas prestes a fechar, a expectativa e a tensão tomam conta não apenas dos cidadãos americanos, mas do mundo inteiro, que aguarda o desfecho de uma das eleições mais polarizantes da história recente.
