Bezerra ressaltou que, segundo uma nota do Banco Central, os beneficiários do Bolsa Família gastaram cerca de R$ 3 bilhões em apostas via Pix apenas no mês de agosto. Esse dado alarmante revela a gravidade do problema e a urgência em regulamentar o setor. Além disso, a proibição de propagandas e publicidades que tenham crianças e adolescentes como público-alvo foi uma medida necessária para proteger os grupos mais vulneráveis.
De acordo com o levantamento do Banco Central, aproximadamente 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família fizeram apostas via Pix, com um gasto médio de R$ 100. No entanto, o advogado ressaltou que esses dados podem estar subestimados, uma vez que não contemplam todas as formas de apostas realizadas online. O problema do vício em jogos de azar é uma questão social e econômica complexa, que impacta não apenas os indivíduos envolvidos, mas também a sociedade como um todo.
É fundamental que o parlamento brasileiro atue de forma responsável e eficaz na criação de uma legislação que regulamente as apostas online, protegendo os cidadãos e evitando situações de dependência e vício. O desafio é grande, mas é preciso encontrar um equilíbrio que beneficie a todos e evite danos maiores no futuro. A discussão sobre a regulamentação das apostas online deve ser tratada com seriedade e comprometimento pelas autoridades responsáveis.