Os principais protagonistas do debate foram o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que foram alvos de críticas e questionamentos por parte dos demais candidatos. Durante o confronto direto entre Boulos e Nunes, o psolista questionou o prefeito sobre a falta de resposta em relação aos apagões da Enel que afetaram milhares de paulistanos em novembro de 2023 e 2024. Nunes tentou desviar o foco ao citar o arquivamento de uma denúncia de rachadinha contra o deputado federal André Janones, feito por Boulos quando era relator do caso.
Outro momento tenso do debate foi quando o candidato Pablo Marçal se referiu a Guilherme Boulos de forma pejorativa, chamando-o de “Boules” em alusão à linguagem neutra. Apesar de se corrigir logo em seguida, Marçal recebeu uma advertência e teve 30 segundos de seu tempo retirados. A troca de farpas entre os candidatos também teve como destaque a crítica conjunta de Marçal e José Luiz Datena (PSDB) à administração de Ricardo Nunes.
Por sua vez, a deputada Tabata Amaral (PSB) foi alvo de acusações de plágio por parte da economista Marina Helena (Novo), durante o debate. A troca de acusações entre as candidatas mostrou a tensão presente na disputa pelo cargo de prefeita de São Paulo.
Em meio a todos os embates e polêmicas, os candidatos buscaram apresentar suas propostas e convencer os eleitores sobre suas capacidades de gestão e liderança. O debate foi marcado por momentos acalorados e discussões acaloradas, mostrando a importância do pleito eleitoral para o futuro da cidade de São Paulo.