Debate entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos para prefeitura de São Paulo começa com regras rígidas e expectativa de confrontos.

Na noite deste sábado, 19, teve início o aguardado debate entre os candidatos que concorrem ao segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo, promovido pelo Estadão e pela TV Record. O embate colocou de um lado o atual prefeito em busca da reeleição, Ricardo Nunes, do MDB, que obteve 29,48% dos votos válidos no primeiro turno, e do outro, o deputado federal Guilherme Boulos, do PSOL, que recebeu 29,07% dos votos.

Com uma duração prevista de duas horas, o debate foi dividido em três blocos, com rodadas de perguntas diretas entre os candidatos. Nos dois primeiros blocos, ocorreram duas rodadas de confronto direto, com os jornalistas dos veículos responsáveis também fazendo perguntas diretas aos candidatos.

As regras estabelecidas para o debate incluíram a proibição de gestos desrespeitosos e o uso de objetos, documentos ou itens que pudessem auxiliar na argumentação dos candidatos. Além disso, foi proibido o uso de palavras grosseiras, vulgares ou obscenas contra o adversário, e os candidatos não poderiam sair de seus lugares durante o debate, sob pena de perderem tempo nas considerações finais.

Uma pesquisa Datafolha divulgada recentemente mostrou que Ricardo Nunes segue à frente, com 51% das intenções de voto, apesar de ter perdido quatro pontos percentuais em relação ao levantamento anterior. Enquanto isso, Guilherme Boulos manteve-se com 33% das intenções de voto. Vale ressaltar que a margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais.

Os apoios recebidos pelos candidatos também foram destacados, com Boulos apadrinhado por Luís Inácio Lula da Silva e tendo o suporte de Tabata Amaral e José Luiz Datena, enquanto Ricardo Nunes conta com o endosso de Jair Bolsonaro e o apoio de Marina Helena. Já o ex-coach Pablo Marçal optou por não apoiar nenhum dos candidatos.

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