Boulos, que tem responsabilizado a falta de manutenção das árvores pelo apagão, defendeu a rescisão do contrato de concessão e anunciou que o ex-presidente Lula lançaria uma linha de crédito de R$ 150 milhões para auxiliar as empresas prejudicadas pela falta de energia, seguindo o modelo adotado após as enchentes no Rio Grande do Sul.
Por sua vez, Nunes, que tem atribuído a crise à suposta leniência do governo federal com a Enel, manifestou o seu desejo, juntamente com o apoio de Tarcísio Gomes de Freitas, de retirar a concessionária de energia de São Paulo. O candidato também defendeu a privatização da Sabesp, completada pelo governador e citada por ele como um dos destaques de sua gestão, assegurando que o contrato não resultará em uma situação semelhante à “Enel da água”.
Além das propostas para solucionar a crise energética na capital paulista, Lula e Tarcísio têm sido alvos de ataques mútuos durante o debate. Enquanto Nunes continua responsabilizando o governo federal pela situação, Boulos critica a falta de fiscalização da Enel por parte da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).
Em meio a toda essa polêmica, os eleitores paulistanos aguardam atentos para conhecer as propostas dos candidatos e avaliar quem apresenta as melhores soluções para os problemas enfrentados pela cidade. É importante acompanhar de perto o desenrolar desses debates e as estratégias adotadas pelos políticos para lidar com as questões em pauta.