O julgamento acontecerá no Fórum da Capital, a partir das 8 horas, sob a liderança do juiz Yulli Roter, responsável pela 7ª Vara Criminal. De acordo com o processo, Ana Clara estava a caminho de casa quando percebeu estar sendo seguida por Albino. Em uma tentativa desesperada de escapar, ela buscou abrigo em uma casa vizinha. No entanto, Albino a perseguiu e, uma vez dentro do imóvel, disparou contra a adolescente, tirando sua vida.
A polícia local conseguiu identificar o suspeito ao encontrar semelhanças entre esse caso e outros assassinatos cometidos com um padrão semelhante. As investigações, conduzidas em conjunto, resultaram na captura de Albino, que posteriormente confessou o ato hediondo. Ele alegou sofrer de problemas psicológicos e afirmou que “ouvia vozes”, tentando justificar suas ações. Apesar do pedido de sua defesa para que o julgamento não ocorresse, com base na alegação de inimputabilidade, o juiz decidiu prosseguir com a pronúncia do acusado.
Albino será julgado por homicídio triplamente qualificado, incluindo motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e feminicídio. O caso ganhou notoriedade não só pela brutalidade, mas também por estar ligado a outros crimes semelhantes que ele cometeu, consolidando sua reputação como um serial killer.