Horas antes da votação, a senadora Soraya Thronicke, do Podemos, e o senador Marcos do Val, também do Podemos, decidiram retirar suas candidaturas. A decisão de Do Val foi motivada por um bloqueio em suas redes sociais, imposto pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ele alegou que esse bloqueio prejudicava sua campanha, uma vez que estava impedido de se comunicar com seus eleitores e de defender suas propostas. Por sua vez, Thronicke mencionou que optou pelo recuo como uma estratégia, dado que acreditava que poderia colaborar mais efetivamente no Senado sem se comprometer com a presidência.
Alcolumbre chegou à eleição com uma ampla base de apoio, tendo se esforçado para costurar alianças com uma variedade de partidos, que vão do PT ao PL. Sua liderança já havia sido amplamente considerada um fato consumado por muitos analistas políticos, devido à sua capacidade de unir diferentes correntes políticas em prol de sua candidatura.
Durante a votação, cada candidato teve a oportunidade de discursar por 15 minutos, ocasião na qual os demais senadores puderam avaliar as propostas e a visão de cada um para a condução do Senado. Após o encerramento dos discursos, a votação foi realizada em caráter secreto, onde para ser eleito era necessário o apoio de pelo menos 41 senadores.
Além da nova presidência, foram eleitos também 11 senadores para compor a Mesa Diretora, órgão responsável pela condução dos trabalhos legislativos na casa. Com a eleição de Alcolumbre, o Senado se prepara para uma nova gestão, a qual será observada de perto, uma vez que as expectativas são altas para inovações e avanços nas pautas que afetarão o cenário político do Brasil.