Seus concorrentes, Marcos do Val, Marcos Pontes, Eduardo Girão e Soraya Thronicke, não apresentam chances reais de vencer Alcolumbre na disputa. Com bom trânsito tanto com a direita quanto com a esquerda, o senador foi peça-chave em negociações envolvendo emendas parlamentares e cargos nos últimos anos, especialmente durante a gestão de Rodrigo Pacheco como presidente do Senado.
Com 47 anos e no segundo mandato como senador, Alcolumbre iniciou sua trajetória política em 2001 como vereador em Macapá, aos 23 anos. Desde então, já ocupou cargos de deputado federal e se filiou a diferentes partidos antes de se tornar membro do União Brasil, legenda atualmente filiada.
Conhecido por sua cordialidade e habilidade nas negociações do Congresso, Alcolumbre conquistou um espaço de destaque no cenário político nacional. Sua eleição em 2019 foi impulsionada pelos bolsonaristas, que defendiam o voto aberto para enfraquecer adversários como Renan Calheiros. Desde então, manteve sua influência junto ao Palácio do Planalto e participou ativamente das discussões sobre emendas parlamentares.
Após uma tentativa frustrada de reeleição na mesma legislatura, Alcolumbre indicou Rodrigo Pacheco como seu sucessor na presidência do Senado. Mesmo assim, o senador amapaense continuou em destaque na Casa, presidindo a Comissão de Constituição e Justiça por quatro anos. Com seu retorno iminente à presidência do Senado, espera-se que Alcolumbre mantenha sua postura conciliadora e sua atuação relevante no cenário político brasileiro.