O candidato, que viu suas intenções de voto despencarem nas pesquisas mais recentes, de 14% para 7%, revelou estar com a saúde debilitada e enfrentando uma campanha política puxada. Datena fez ressalvas em relação às pesquisas, questionando se elas abrangem seus eleitores, que estariam na periferia da cidade, e admitiu a dificuldade de ser eleito prefeito de São Paulo.
Além disso, Datena criticou a legislação eleitoral em relação aos comunicadores, afirmando que é impedido de falar em seu programa de televisão, enquanto seu adversário tem liberdade nas redes sociais. O candidato tucano também destacou as dificuldades enfrentadas pelo PSDB, que, segundo ele, foi prejudicado por vaidades e por pessoas que usaram o partido para se promover.
Datena ressaltou a qualidade de sua equipe de trabalho e o apoio do PSDB na campanha, mas admitiu que não está realizando pedidos de votos nas ruas, optando por cumprimentar as pessoas. Mesmo sendo o candidato mais conhecido, Datena enfrenta a aproximação dos chamados nanicos nas pesquisas de intenção de voto.
Por fim, o apresentador destacou a importância dos debates e recordou um momento tenso com um dos candidatos, no qual chegou a se irritar, mas evitou partir para a agressão. Datena também criticou o financiamento de campanha e afirmou que não quer doadores, aproveitando para criticar seu adversário Pablo Marçal.
Em meio a críticas e declarações polêmicas, Datena demonstrou arrependimento por ter entrado na corrida eleitoral e revelou que a mudança de jornalismo esportivo para o policial lhe rendeu a pecha de sensacionalista. Mesmo com as turbulências, o candidato se mantém firme na reta final da campanha, ciente dos desafios que enfrenta.