Realizada com 1.204 eleitores entre os dias 8 e 10 de outubro, a pesquisa apresenta margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Além disso, a quantidade de indecisos é de apenas 2%, enquanto 10% votariam em branco ou anulariam o voto.
Uma análise mais detalhada dos resultados mostra que, na pesquisa espontânea, na qual os entrevistados não recebem informações sobre os candidatos, 41% afirmaram que votariam em Nunes, contra 29% que optariam por Boulos. Ainda segundo o levantamento, 10% escolheriam votar em branco ou nulo, e 12% não souberam responder.
Outro dado interessante apontado pela pesquisa é que a maioria dos eleitores escolheu seu candidato por falta de opção, com 59% indicando essa como a principal razão de seu voto. Já 40% dos entrevistados disseram que escolheram seu candidato por acreditarem ser o ideal para a função.
Além disso, a pesquisa revela que a rejeição a Boulos é maior, com 58% dos entrevistados afirmando que não votariam no candidato de jeito nenhum. Já Nunes é rejeitado por 37% dos eleitores.
No que diz respeito à transferência de votos dos candidatos do primeiro turno para os do segundo turno, a maior migração é observada entre os eleitores de Pablo Marçal (PRTB), com 84% deles indicando que votariam em Nunes. Por outro lado, Boulos conta com 50% dos eleitores de Tabata Amaral (PSB) dispostos a votar nele.
Diante desses resultados, é possível perceber uma vantagem considerável de Ricardo Nunes sobre Guilherme Boulos para o segundo turno das eleições municipais. No entanto, a incerteza quanto aos votos dos indecisos e a possibilidade de mudança de opinião por parte de outros eleitores ainda são aspectos a serem considerados até o dia da votação.