Essa queda significativa na aprovação do ex-presidente não foi uma surpresa para os petistas, já que outras pesquisas já apontavam uma tendência de declínio. Os números desanimam o partido, mas refletem, na verdade, o descontentamento generalizado da população com a gestão do político. O chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, está sendo alvo de críticas nas redes sociais, sendo acusado por alguns petistas de ser um “bolsonarista infiltrado”.
A popularidade em queda de Lula mostra que o problema nunca foi a comunicação do governo, como muitos apontam, mas sim a qualidade da gestão liderada por ele. Analistas políticos apontam que a repulsa ao ex-presidente se intensificou após a derrota histórica do PT e aliados nas eleições municipais de 2024.
Enquanto isso, em meio a essa queda de popularidade, o escritório britânico Pogust&Goodhead (PG) causou polêmica ao pressionar vítimas da tragédia de Mariana, em Minas Gerais, a não receberem a indenização acordada de R$132 bilhões. A empresa ameaça os clientes com a cobrança de “honorários” caso aceitem o acordo brasileiro, o que gerou indignação e críticas de advogados e entidades da sociedade civil.
A pressão sobre as vítimas mostra a falta de ética e transparência de alguns escritórios de advocacia, que buscam lucrar em cima de tragédias e injustiças. O episódio evidencia a necessidade de maior regulamentação e fiscalização no setor jurídico, visando proteger os direitos das vítimas e garantir um processo justo e transparente.