Datafolha confirma queda histórica na popularidade de Lula, que atinge pior índice dos últimos governos em novo levantamento.

A queda vertiginosa da popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), tem sido confirmada por diversos institutos de pesquisa. Primeiramente, o Paraná Pesquisas apontou a variação negativa, seguido pelo Quaest, PoderData, AtlasIntel e agora o Datafolha corroborou a decadência do político que chegou a ter 48% de aprovação e 52% de rejeição no início do ano para os atuais 41% de reprovação e míseros 24% de aprovação. Nunca antes na história Lula foi tão mal avaliado.

Essa queda significativa na aprovação do ex-presidente não foi uma surpresa para os petistas, já que outras pesquisas já apontavam uma tendência de declínio. Os números desanimam o partido, mas refletem, na verdade, o descontentamento generalizado da população com a gestão do político. O chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, está sendo alvo de críticas nas redes sociais, sendo acusado por alguns petistas de ser um “bolsonarista infiltrado”.

A popularidade em queda de Lula mostra que o problema nunca foi a comunicação do governo, como muitos apontam, mas sim a qualidade da gestão liderada por ele. Analistas políticos apontam que a repulsa ao ex-presidente se intensificou após a derrota histórica do PT e aliados nas eleições municipais de 2024.

Enquanto isso, em meio a essa queda de popularidade, o escritório britânico Pogust&Goodhead (PG) causou polêmica ao pressionar vítimas da tragédia de Mariana, em Minas Gerais, a não receberem a indenização acordada de R$132 bilhões. A empresa ameaça os clientes com a cobrança de “honorários” caso aceitem o acordo brasileiro, o que gerou indignação e críticas de advogados e entidades da sociedade civil.

A pressão sobre as vítimas mostra a falta de ética e transparência de alguns escritórios de advocacia, que buscam lucrar em cima de tragédias e injustiças. O episódio evidencia a necessidade de maior regulamentação e fiscalização no setor jurídico, visando proteger os direitos das vítimas e garantir um processo justo e transparente.

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