Ao lado de colegas como Arrascaeta e Gerson, Danilo expressou seu receio em relação às chances da Seleção conquistar a próxima Copa do Mundo. Embora o retorno de Carlo Ancelotti como técnico traga uma perspectiva otimista, o lateral acredita que a equipe ainda enfrenta dilemas sérios que podem comprometer seu desempenho. Ele enfatizou a necessidade de uma preparação emocional robusta, considerando as constantes críticas que os atletas têm recebido. Danilo argumentou que esse cenário negativo impacta diretamente o rendimento em campo, sendo crucial que o time encontre formas de se proteger das distrações e pressões externas.
A autoconfiança e a resiliência emocional foram temas centrais na fala do capitão. Ele sustentou que, para que a Seleção possa evoluir e alcançar melhores resultados até o próximo ano, é fundamental que os jogadores deixem de lado as expectativas exageradas que muitas vezes cercam o time. A pressão por boa estética nas partidas, segundo Danilo, deve ser secundária em relação à vitória. O lateral não hesitou em afirmar: “Entre jogar bonito e perder, ou jogar mal e ganhar, eu prefiro ganhar”. Essa assertiva ilustra um pensamento pragmático que preconiza a importância dos resultados concretos, em vez de uma performance baseada apenas na estética do jogo.
Com um cenário tão desafiador, o futuro da Seleção Brasileira poderá depender não apenas de táticas em campo, mas também da capacidade do grupo de se unir e superar as adversidades, tanto esportivas quanto emocionais. A jornada rumo ao próximo Mundial promete ser marcada por dificuldades, mas a determinação de atletas como Danilo sugere que a luta por um caminho vitorioso continua.