A nova estratégia da defesa de Daniel Alves é admitir o ato, com o intuito de buscar uma redução da pena. Essa decisão decorre da entrada da advogada Inés Guardiola no caso, especializada em agressão sexual e direito penal. Ela substituiu Cristóban Martell, que estava acompanhando o jogador desde a prisão. Ambos são professorares de Direito Penal na Universidade Abat Oliba. Segundo informações da imprensa espanhola, Guardiola já estaria negociando com a juíza para a admissão de culpa.
Inés Guardiola é doutora e professora de Direito Penal na Universidade de Barcelona, além de possuir o próprio escritório de advocacia, o Guardiola Penalistas, desde 2020. Reconhecida por sua habilidade em fechar acordos nos processos, ela também é especialista em Delitos de Violência Doméstica e Direito Penitenciário.
O principal objetivo do acordo é reduzir a pena, uma vez que os crimes de agressão sexual na Espanha possuem uma pena de 8 a 10 anos de reclusão. Além disso, Daniel Alves deverá pagar uma multa indenizatória à vítima. No início do processo, foi oferecido à vítima a possibilidade de mover uma ação na esfera cível para receber a quantia, porém ela recusou. O julgamento está marcado para ocorrer até o final de novembro.
A mudança na estratégia de defesa de Daniel Alves é significativa, já que seria a primeira vez que ele admitiria o crime. Nos cinco depoimentos prestados desde janeiro, o jogador alegou inocência, afirmando que as relações sexuais foram consensuais. Embora diferentes versões tenham sido apresentadas sobre o que ocorreu na noite de 30 de dezembro, ele sempre sustentou o argumento da relação consensual.
Agora, resta aguardar a decisão da justiça e como será conduzido o julgamento de Daniel Alves. Enquanto isso, o jogador permanece preso em Barcelona, aguardando o desenrolar do caso que atraiu a atenção da mídia internacional.