O vídeo, que ilustra a dança denominada “Passinho do Jamal”, rapidamente viralizou, mas a recepção foi mista. Enquanto muitos internautas elogiavam a performance, reconhecendo-a como uma manifestação da cultura urbana e uma forma de expressão artística, outros consideraram o ato uma ofensa à atuação da polícia, gerando críticas intensas.
A situação ganhou contornos ainda mais sérios quando o deputado federal Delegado Fábio Costa expressou sua desaprovação, afirmando que a gravação poderia ser interpretada como uma “apologia ao crime”. Esse comentário provocou um aumento no debate e uma pressão sobre os dançarinos, que se sentiram compelidos a prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.
Em resposta à controvérsia, o grupo decidiu gravar um novo vídeo, no qual oferecem explicações mais detalhadas. Eles esclareceram que, embora estivessem cientes do potencial viral da dança, não antecipavam que a repercussão resultaria em uma intimação judicial. Os integrantes do Lado B enfatizaram que seu objetivo é promover o passinho como uma forma legítima de valorização da cultura popular e se desculparam sinceramente a todos aqueles que se sentiram ofendidos pela apresentação.
Com esse desdobramento, os dançarinos buscam reverter a imagem negativa que surgiu em meio à controvérsia. O caso levanta questões sobre a liberdade de expressão e a percepção da arte em espaços públicos. Enquanto isso, a atenção se volta para a importância de se discutir a relação entre cultura popular e as normas sociais, em um momento em que a arte se vê cada vez mais em conflito com as expectativas da sociedade.









