A variação observada nos três últimos meses do ano foi principalmente devido ao efeito base. No terceiro trimestre de 2023, o banco reconheceu uma recuperação de créditos da Americanas no valor de R$ 500 milhões, o que impactou positivamente o custo de crédito. No entanto, esse efeito não se repetiu no quarto trimestre de 2024.
Durante o último trimestre do ano, as despesas brutas do Itaú com provisões totalizaram R$ 9,217 bilhões, representando uma queda de 0,8% em relação ao ano anterior. Os descontos concedidos aos clientes somaram R$ 615 milhões, o que significa uma redução de 15,9%, e a recuperação de créditos foi de R$ 1,534 bilhão, refletindo um aumento de 24% em relação ao ano anterior.
O estoque de provisões para devedores duvidosos (PDD) atingiu R$ 51,596 bilhões, representando um aumento de 9,3% em relação ao ano anterior. O índice de cobertura do Itaú encerrou o ano de 2024 em 215%, evidenciando uma queda de 1 ponto percentual em relação ao ano anterior, mas um aumento de 10 p.p. em comparação com o terceiro trimestre do mesmo ano.
A entrada de novos créditos em atraso foi de 0,9% da carteira do banco ao longo do trimestre, uma redução de 0,1 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2023. O montante total desses créditos somou R$ 8,196 bilhões, representando uma queda de 9,4% em relação ao ano anterior.