O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, tem ressaltado a importância do evento, apresentando-o como um dos principais encontros da agenda global do próximo ano. Durante a Cúpula, o presidente Vladimir Putin planeja realizar 17 reuniões bilaterais com líderes internacionais, o que indica uma estratégia de aproximação e busca de parcerias estratégicas, especialmente com nações como o Irã.
Um dos principais focos da Cúpula será discutir a criação de uma plataforma de pagamentos digitais para o BRICS, além de desenvolver ações que incentivem o comércio utilizando moedas nacionais entre os países membros. A agenda inclui também a proposta de uma nova visão para a estrutura do grupo, que pretende incorporar mais nações, considerando que já existem mais de 30 países expressando interesse em se juntar ao bloco.
Este formato expande o potencial do BRICS como uma alternativa ao sistema de governança global predominante, fortificando o seu papel em assuntos econômicos, financeiros e humanos. Por outro lado, a cúpula também deve reunir iniciativas voltadas ao fortalecimento do multilateralismo, refletindo a intenção do grupo de criar um espaço de diálogo e cooperação que contrabalança as influências tradicionais de potências ocidentais, promovendo um mundo multipolar e mais equilibrado.
A expectativa é alta em relação aos desdobramentos que surgirão deste encontro, já que a dinâmica de negócios e relacionamentos internacionais poderá ser significativamente impactada, reforçando laços entre nações que buscam uma nova ordem global.