Um dos focos centrais da discussão será a situação da Ucrânia, que continua a enfrentar adversidades significativas no front de batalha. Os líderes europeus devem avaliar a capacidade da nação de ressoar unido em face dessas dificuldades, além de considerar o impacto da recente mudança de governo nos Estados Unidos. O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, que foi convidado para a cúpula, já se encontra na capital belga, onde teve um encontro inicial com o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte. O dossiê ucraniano entregue aos líderes da UE abordará questões cruciais como apoio energético durante o inverno, fornecimento de sistemas de defesa aérea e treinamentos para as Forças Armadas.
No que tange às tensões no Oriente Médio, a Síria despontará como o assunto prioritário nas discussões. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, sinalizou a necessidade de revisar as sanções impostas a Damasco, ao mesmo tempo em que o bloco deva considerar medidas de apoio para os refugiados sírios que pensam em retornar ao seu país. Recentemente, Mohammed al-Bashir, chefe do governo interino sírio, enfatizou a urgência de descongelar as contas públicas do país como um passo necessário para a sua recuperação econômica.
Além destes tópicos, a cúpula abordará outros assuntos como a resiliência da UE em um cenário político e econômico global em transformação, a questão das migrações, relações com o Reino Unido e as crises climáticas. O encontro se desdobra em um contexto onde a UE busca afirmar seu papel de liderança em um mundo em constante mudança, reforçando sua unidade e capacidade de resposta diante das adversidades. As discussões sobre a Geórgia e a Moldávia também estão na agenda, assim como um relatório de Viktor Orbán a respeito de seu período à frente da presidência do Conselho da União Europeia. Este encontro poderá também estabelecer novos caminhos e diretrizes necessárias para o fortalecimento do bloco frente aos desafios contemporâneos.