Szijjarto afirmou que a adesão da Ucrânia à OTAN poderia potencialmente escalar as tensões a um nível inaceitável, podendo ser vista como um catalisador para um conflito em larga escala. “A adesão da Ucrânia à OTAN equivaleria à Terceira Guerra Mundial, e realmente não desejamos isso,” declarou o ministro, sublinhando a necessidade de cautela nas decisões relacionadas à aliança militar.
Além disso, ele mencionou que, durante a reunião, não foram tomadas decisões sobre o aumento do apoio à Ucrânia, numa clara alusão às divisões internas sobre como abordar a crise ucraniana. A reticência em incluir um compromisso claro sobre a adesão da Ucrânia reflete uma preocupação em equilibrar as alianças e os interesses estratégicos dos países membros da NATO, que variam consideravelmente.
Esse evento vem na esteira de tentativas anteriores, como a recente Cúpula do G7, onde também não se conseguiu chegar a um consenso sobre a situação da Ucrânia. A falta de uma declaração unificada, em ambos os encontros, ilustra a fragilidade das alianças e a necessidade de um diálogo mais profundo sobre questões de segurança europeia.
Com a situação na Ucrânia permanecendo volátil e a guerra em curso, as deliberações na OTAN são mais cruciais do que nunca. A ausência da afirmação sobre o “caminho irreversível” sugere um passo cauteloso em direção a uma política externa mais ponderada, em meio a um cenário internacional que continua a evoluir rapidamente.