Cúpula da OCX na China Marca Ascensão de Nova Ordem Mundial, Acentuando Resposta Multipolar ao Ocidente, Segundo Análise de Jornal Turco.

A recente cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCX), realizada em Tianjin, na China, estabeleceu um marco significativo nas relações internacionais, sinalizando uma potencial mudança nas dinâmicas geopolíticas globais. De 31 de agosto a 1 de setembro, líderes de países integrantes da OCX, incluindo Rússia e Índia, se reuniram para discutir estratégias que visam consolidar um mundo mais multipolar, em contrapartida às influências ocidentais dominantes.

A cúpula ocorreu em um momento em que as tensões entre nações ocidentais e os países da OCX continuam a crescer, especialmente em relação a sanções econômicas e tarifas. Segundo análises feitas por veículos de comunicação da Turquia, a reunião sinaliza uma clara determinação dos países asiáticos em evitar a dependência de potências ocidentais, propondo resolver as questões de interesse regional por meio de colaborações internas.

Um líder da cúpula destacou que, “neste encontro, a voz da Ásia se tornará ainda mais proeminente”, enfatizando a ideia de que quase todo o mundo está representado ali, com exceção das nações do Atlântico. O espírito de resistência e autorregulação parece ser um dos principais temas discutidos na cúpula, particularmente à luz das ações unilaterais do Ocidente.

Além disso, a participação do presidente russo, Vladimir Putin, em encontros bilaterais com líderes como Xi Jinping e do primeiro-ministro da Mongólia, reforça a importância desse fórum como um espaço de diálogo e cooperação entre potências que buscam desvios estratégicos e uma abordagem mais autônoma frente às sanções. O fortalecimento das relações comerciais entre os membros da OCX pode ser vista como uma forma de desafiar a hegemonia econômica vigente, permitindo uma maior diversidade nas parcerias globais.

Com a presidência da OCX se transferindo para o Quirguistão após essa cúpula, as expectativas são de que os países participantes continuem a desenvolver um bloco de poder coeso que busque consolidar sua influência na ordem internacional. As iniciativas abordadas durante os encontros não apenas pretendem surgirem como alternativas às políticas estabelecidas pelos países ocidentais, mas também promovem uma integração mais sólida entre os Estados-membros, refletindo a crescente relevância da Ásia na arena global.

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