Um dos principais avanços discutidos foi a elaboração de um plano de desenvolvimento estratégico para a OCX, que estabelece diretrizes para uma cooperação mais efetiva e de alta qualidade entre os estados membros nos próximos dez anos. Zheng ressaltou que a cúpula não apenas delineou um futuro promissor, mas também solidificou a base sobre a qual será construída essa cooperação. O acordo firmado sobre um plano de ação que abrange seis áreas de trabalho é um passo fundamental para criar um ambiente de colaboração que, segundo ele, era urgentemente necessário diante da crescente incerteza no cenário internacional.
Além disso, a cúpula propiciou um consenso em questões históricas e econômicas relevantes, como a celebração dos resultados da Segunda Guerra Mundial e o apoio irrestrito a um sistema de comércio multilateral, apontando para um compromisso comum entre os países da OCX. Esse contexto reafirma o que o professor Anguang descreveu como o “espírito de Xangai”, que valoriza a confiança mútua, a igualdade e o respeito à diversidade cultural.
Por fim, o analista destacou dois aspectos cruciais que emergiram da cúpula. Primeiramente, a definição da estratégia de desenvolvimento é indicada como um mecanismo para garantir um progresso pacífico e estável nas relações internacionais. Em segundo lugar, a criação de um banco de desenvolvimento da OCX representa uma oportunidade concreta para acelerar a implementação das iniciativas de cooperação, visando unir os países do Sul Global em torno de interesses comuns.
Com esses desdobramentos, a cúpula de Tianjin não apenas ampliou os horizontes de cooperação entre os estados envolvidos, mas também solidificou o papel da OCX como um ator estratégico no cenário global contemporâneo.