A produção, a terceira após “Colapsar” (2019) e “Fabulando Dois Homens” (2024), parte de uma premissa que aborda a equidade de gênero através da movimentação corporal. Nas cenas, a mobilidade da coluna vertebral é usada como metáfora para discutir a fluidez de gênero e questionar a rígida separação entre o masculino e o feminino. Reginaldo Oliveira, um dos diretores e performers, ressalta que o espetáculo é um convite à reflexão sobre a democratização dos corpos e das identidades, rompendo com estigmas passados.
A apresentação do espetáculo “24” será realizada na Escola Técnica de Artes, em Maceió, entre os dias 24 e 26 de novembro, com entrada gratuita. Mais do que um simples evento cultural, a obra serve como manifesto de resistência contra a violência heteronormativa e busca ampliar sensibilidades, ao desafiar e suavizar as fronteiras de gênero. Segundo Oliveira, os espectadores podem esperar um show carregado de mistério e sutileza, com um elemento surpresa que será revelado durante a apresentação.
Este evento integra o projeto “Suavidade”, financiado pelo edital de fomento às artes cênicas do Governo Federal, com a colaboração do Ministério da Cultura e da Secretaria de Estado da Cultura e de Economia Criativa de Alagoas. Assim, “24” marca um novo capítulo na luta por orgulho e aceitação, fazendo do palco um espaço de diálogo e transformação.
