O estado de Alagoas destinou mais de R$ 25,8 milhões para ações culturais por meio da Lei Aldir Blanc, de acordo com os dados do primeiro ciclo do Plano de Ação. Outros R$ 2,6 milhões estão previstos para investimentos em Pontos de Cultura, enquanto R$ 2,1 milhões devem ser utilizados na manutenção de espaços e organizações culturais. Já os Pontões de Cultura receberão R$ 676 mil.
Na capital, Maceió, a execução dos recursos ainda é tímida. Dos R$ 6,99 milhões recebidos, apenas R$ 349,7 mil foram aplicados até agora — o equivalente a 5% do total. Os dados reforçam a necessidade de maior agilidade na implementação das ações culturais no município.
Um dos projetos contemplados em Alagoas é o roteiro do documentário “Caroá: Fibra Ancestral, Resistência e Futuro”, que aborda o extrativismo do caroá na comunidade indígena Jiripankó. O projeto inclui entrevistas com lideranças e moradores da comunidade, além de oficinas culturais, visita técnica à Chesf e o plantio de 500 mudas da planta como ação de reflorestamento.
Em nível nacional, R$ 1,81 bilhão já foi executado do total de R$ 3 bilhões disponíveis para o primeiro ciclo da Lei Aldir Blanc, o que corresponde a 60,41%. Os municípios utilizaram R$ 954 milhões dos R$ 1,49 bilhão recebidos, enquanto os estados aplicaram R$ 858 milhões dos R$ 1,51 bilhão.
Entre as regiões, o Sul lidera a execução proporcional dos recursos, com 72,37% utilizados. Em seguida aparecem o Sudeste (61,05%), Norte (60,29%), Nordeste (56,80%) e Centro-Oeste (50,25%). Esses números mostram diferenças no ritmo de implementação das políticas culturais pelo país.
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