Entretanto, a investigação revelou que o suspeito fez vítimas em outras duas residências do instituto onde trabalhava, totalizando nove vítimas. Duas delas foram diagnosticadas com esquizofrenia e outras duas com transtornos mentais, o que torna o caso ainda mais grave e preocupante.
A delegada responsável pelo caso, Renata Zanin, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), informou em uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (7/2) que sete das vítimas já foram ouvidas pelas investigações. Todas as vítimas são consideradas neuroatípicas, com algum tipo de patologia psiquiátrica, o que torna a situação ainda mais delicada.
Além do abuso sexual, o suspeito também está sendo investigado por violência psicológica, já que uma das vítimas não conseguiu prestar depoimento após a prisão do homem devido ao impacto emocional causado pelos abusos.
O Instituto de Gestão, Administração e Treinamento em Saúde, onde os abusos teriam ocorrido, ainda não se manifestou sobre o caso. A apuração do crime está em andamento e a polícia investiga se existem mais vítimas envolvidas.
A gravidade do caso evidencia a importância de medidas preventivas e de supervisão adequada em locais que lidam com pessoas vulneráveis. A sociedade espera que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente punidos, para que casos como esse não se repitam.