Para Díaz-Canel, a entrada de Cuba como país parceiro nos Brics representa não apenas uma oportunidade de cooperação, mas também uma esperança para um sistema internacional mais equitativo e sustentável. Além disso, o chanceler Bruno Rodríguez destacou a importância do multilateralismo, da paz e do Direito Internacional na construção de uma agenda de desenvolvimento e cooperação.
A expansão dos Brics foi um dos temas centrais da 16ª cúpula realizada em Kazan, na Rússia. Após discussões entre os membros do grupo, 13 países foram escolhidos para ingressar nos Brics+, com Cuba sendo um dos aceitos. A lista final dos novos integrantes será divulgada após a confirmação de todas as nações convidadas.
Os países que aderirem ao bloco como parceiros terão uma participação menor nas decisões, com a palavra final sempre pertencendo aos membros plenos do Brics. Essa estrutura visa garantir a coesão e eficiência do grupo, ao mesmo tempo em que promove a inclusão de novos membros e a diversidade de opiniões.
A entrada de Cuba nos Brics representa um marco na história do grupo, demonstrando seu compromisso com a cooperação internacional e o fortalecimento dos laços entre os países do Sul. Com uma nova configuração e mais parceiros, os Brics+ prometem ser um ator relevante na busca por um mundo mais justo e igualitário.