Cuba Critica Sanções dos EUA a Petro e Denuncia “Investida Imperialista” em Redes Sociais

Em uma recente manifestação nas redes sociais, o chanceler cubano Bruno Rodríguez expressou sua solidariedade ao presidente colombiano Gustavo Petro, em meio a um novo episódio de tensões diplomáticas entre Washington e Bogotá. Rodrigues denunciou as sanções impostas pelos Estados Unidos, que, segundo ele, representam uma clara “nova investida imperialista”.

Neste sábado, o ministro das Relações Exteriores de Cuba criticou a decisão do Tesouro norte-americano de sancionar o presidente Petro, a primeira-dama Verónica Alcocer, o filho do presidente, Nicolás Petro, e o ministro do Interior, Armando Benedetti. As sanções foram decretadas após acusações de que Petro estaria envolvido com o narcotráfico, uma assertiva feita publicamente pelo ex-presidente Donald Trump.

Em resposta a essa medida, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia expressou “forte rejeição” às sanções, defendendo que a inclusão do presidente e de seus familiares na lista de restrições é infundada e decepcionante. Durante sua declaração, Rodríguez afirmou que as sanções eram “unilaterais” e vistas como uma tentativa desesperada dos EUA para deslegitimar líderes que se opõem à narrativa da administração norte-americana.

O chanceler cubano argumentou que a política dos EUA em relação à América Latina e ao Caribe é frequentemente sustentada por “mentiras e falsos pretextos”, um ponto que ele enfatizou em sua mensagem na plataforma X. Ele também reiterou sua solidariedade ao presidente colombiano, descrevendo as sanções como reações desmedidas contra aqueles que se atrevem a “falar a verdade”.

A situação se intensificou nas últimas semanas, com os EUA mobilizando suas Forças Armadas para realizar operações no mar do Caribe, alegando que essas intervenções tinham o intuito de destruir embarcações que estariam transportando drogas. As declarações de Trump e a resposta de Rodríguez ilustram um cenário cada vez mais tenso nas relações entre Estados Unidos e suas vizinhas latino-americanas, evidenciando um ciclo de acusações e descontentamentos que ainda promete desdobramentos futuros no ambiente político da região.

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