A inclusão de Cuba na lista de nações acusadas de patrocinar o terrorismo pelo Departamento de Estado dos EUA foi renovada para o ano de 2024, uma prática que segue desde 2021, durante a administração do ex-presidente Donald Trump. Essa lista, que também inclui países como Irã, Coreia do Norte e Síria, é vista por muitos como uma ferramenta de pressão política, utilizada para reforçar a narrativa de que Cuba continua a ser uma ameaça, apesar da realidade dos desafios econômicos e sociais que o país enfrenta.
Rodríguez utilizou as redes sociais para expressar sua indignação com a posição dos EUA, afirmando que a decisão de manter Cuba na lista é baseada em mentiras que visam justificar ações extraterritoriais que afetam a economia cubana de forma devastadora. A temática das relações cubano-norte-americanas evoca não apenas questões políticas, mas também sociais, uma vez que as sanções têm um impacto real na vida cotidiana dos cidadãos cubanos. As dificuldades enfrentadas pelo povo da ilha, exacerbadas por restrições impostas por Washington, geram um clima de tensão e frustração, tanto dentro de Cuba quanto entre a diáspora cubana.
Essa situação levanta questões sobre o futuro das relações entre Cuba e Estados Unidos, especialmente em um contexto internacional em que outros blocos regionais, como os BRICS, buscam formas alternativas de cooperação sem a influência norte-americana. Enquanto a retórica e as ações dos EUA continuam a ser criticadas por líderes cubanos, a necessidade de revisar e possivelmente reverter o estado atual das relações bilaterais se torna mais urgente, conforme a ilha luta para responder às suas crescentes crises internas.