Durante a coletiva pós-jogo, Márcio expressou que, no primeiro tempo, a equipe enfrentou dificuldades significativas em termos de marcação. Ele destacou que a principal jogada do Vasco explorava o lado esquerdo do campo, e a hesitação dos jogadores azulinos permitiu que a equipe adversária aproveitasse essa fragilidade. “No primeiro tempo, ficamos muito indecisos na marcação. A melhor jogada que o Vasco estava proporcionando era do lado esquerdo. E essa indecisão levou o primeiro tempo quase todo. Depois, no vestiário, conseguimos corrigir algumas coisas e fizemos um segundo tempo muito melhor”, afirmou.
A análise do treinador foi acompanhada pela do atacante Guilherme Cachoeira, que também fez sua leitura sobre o que faltou para que o CSA mantivesse a pressão inicial. Ele frisou que a equipe “caiu na armadilha” proposta pelo técnico vascaíno, Fernando Diniz, que é conhecido por fomentar a pressão adversária. “A gente acabou caindo na armadilha que eles queriam. O Diniz sabe como provocar a pressão, e foi isso que aconteceu”, expôs Cachoeira.
O jogador ressaltou ainda que a equipe, após o primeiro gol do Vasco, tentou reagir e subir a pressão, mas a estratégia fez com que outros gols fossem concedidos ao adversário. “Erramos em tentar pressionar demais e acabamos sendo punidos com mais gols”, completou.
O CSA agora precisa se reerguer após a eliminação, refletindo sobre suas fragilidades e buscando melhorias para a continuidade da temporada. O objetivo é que as lições aprendidas em São Januário sejam aplicadas em futuros confrontos para que a equipe possa se fortalecer e evitar que erros semelhantes retornem a prejudicar o desempenho dentro de campo.