Logo no início da partida, o Itabaiana demonstrou um domínio claro, criando duas chances de gol antes do quinto minuto. O CSA, desorientado, não conseguia sequer atravessar a linha do meio de campo. Com erro na defesa entre Islan e Léo Costa, o atacante Karl abriu o placar aos sete minutos, colocando o time da casa em vantagem. A pressão do Itabaiana se manteve até os 25 minutos, quando o CSA começou a reagir, impulsionado pelas investidas de Cachoeira e Bryann.
No segundo tempo, o CSA mudou de postura. As alterações definidas por Márcio Fernandes, incluindo a entrada de Igor Bahia e a mudança para um esquema 4-2-4, parecia trazer novo fôlego à equipe. A partir daí, o CSA pressionou o Itabaiana, mas a intensidade do jogo começou a diminuir após a saída de Bryann, que estava exausto. Ciente da fragilidade nas bolas aéreas, Kleina trouxe o zagueiro Gabriel, com 1,97 metros, para reforçar a defesa.
Embora o CSA tenha dominado a posse de bola e as estatísticas de jogo, a ineficiência nas finalizações foi evidente. Em um momento crucial, DG perdeu uma oportunidade clara para ampliar a vantagem do Itabaiana, desperdiçando uma chance clara de aumentar o placar. O time visitante, embora tenha pressionado, não conseguiu converter esse volume em gols, culminando em um resultado que não apenas retirou o CSA do G-8, mas também deu novas esperanças ao Itabaiana na luta contra o rebaixamento. Com três jogos decisivos pela frente, a margem de erro das equipes se reduz drasticamente, sublinhando a urgência em reverter as situações adversas.