No intervalo, o técnico Higo Magalhães renova esperanças ao realizar ajustes táticos. Ele posicionou Bryan de maneira a flutuar no centro do campo e promoveu a entrada de Diogo Batista como ponta-direita, uma escolha que visava fortalecer a posse e abrir espaços. Logo aos 3 minutos da segunda etapa, essa estratégia surtiu efeito: Diogo cruzou com precisão e Tiago Marques, em um cabeceio certeiro, abriu o placar para o CSA com 1 a 0. No entanto, essa vantagem foi efêmera; uma falha na recomposição defensiva permitiu que o Ituano, dominando o meio de campo, empatasse com gol de Razera.
Com o passar do tempo, Higo ainda tento reagir com novas substituições, mas a intensidade do jogo da sua equipe parecia ter se perdido. Ao entrar Baianinho e recuar Bryan, o CSA viu sua performance cair. Erros de passes simples culminaram na virada do Ituano com Bruno Silva, que colocou a equipe paulista à frente com 2 a 1. A situação parecia crítica, e o silêncio tomou conta do Rei Pelé.
Persistente, Higo fez novas substituições, introduzindo Igor Bahia e Nananinho, e a insistência deu frutos. Uma jogada de Cachoeira encontrou Betão na área, resultando no empate in extremis, 2 a 2. No entanto, o clímax do jogo trouxe uma polêmica. Nos acréscimos, uma disputa entre Igor Bahia e Ciel culminou em um gol anulado pela arbitragem, gerando desespero na torcida local. O jogo finalizou em 2 a 2, um reflexo das qualidades táticas de Higo e das fragilidades defensivas que ainda precisam ser ajustadas.
Dentre os destaques, foram notáveis as atuações de Dal Pian e Léo Passos pelo Ituano, enquanto Betão e Guilherme Cachoeira brilharam e se destacaram pelo lado azulino, em um jogo que certamente ficará marcado pela luta e pelas oportunidades perdidas.