A situação é delicada. O Anápolis terminou a competição na 15ª colocação, somando 23 pontos, enquanto o CSA ficou em 16º, com apenas um ponto a menos. Se a denúncia feita pelo Guarani for aceita e o Anápolis perder os pontos ou, em um eventual remanejamento da partida, não conseguir somar os pontos necessários, o CSA poderá ser beneficiado e continuar na divisão.
A polêmica que levou o caso ao STJD envolve uma alegação de irregularidade no jogo em questão. O Guarani alega que o atacante João Celeri, do Anápolis, permaneceu em campo enquanto seu substituto, Igor Cássio, já havia entrado. Essa situação teria configurado a presença indevida de 12 jogadores do Anápolis em campo durante um escanteio, o que, segundo as regras da competição, configura uma infração grave.
O árbitro da partida, Marcello Ruda Neves, registrou o detalhe na súmula, anotando a saída de Celeri apenas um minuto após a entrada de Cássio e aplicando um cartão amarelo ao jogador. Naquele instante, o Anápolis vencia por 2 a 0, resultado que se manteve até o apito final. Essa circunstância gerou a movimentação do departamento jurídico do Guarani, que decidiu acionar o STJD com o intuito de anular a partida com base em dispositivos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
Portanto, a decisão do STJD não se restringe apenas a uma questão esportiva, mas também definirá o futuro imediato do CSA, que aguarda ansiosamente por um desfecho favorável que pode mudar seu destino na competição. O dia é, sem dúvida, um dos mais esperados e tensos para a torcida azulina, que vê a permanência de seu clube na Série C na balança.
