Um dos principais pontos de discordância do vereador é o aumento nas despesas de pessoal. Palmeira destacou sua preocupação com a elevação dos custos nessa área, sublinhando que a Secretaria Municipal da Fazenda já alertou para o risco elevado dessas despesas. Ele criticou a criação de novas secretarias e cargos comissionados, realizada por meio de uma lei delegada fora do prazo legal, classificando isso como uma grande inconsistência.
No que diz respeito aos empréstimos, Palmeira expressou que a Câmara aprovou propostas sem a devida transparência e questionou a ausência de informações sobre as condições dos financiamentos, como o banco responsável, as taxas de juros e o cronograma de amortização. O vereador reiterou sua oposição à política de endividamento conduzida pelo prefeito JHC, citando como exemplo o projeto do BRT, que inicialmente foi orçado em R$2 bilhões, mas agora conta com um financiamento de cerca de R$800 milhões aprovado pela Câmara.
Palmeira também alertou para os riscos financeiros do projeto do BRT, comparando com o sistema na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde estações foram abandonadas devido à falta de manutenção. Ele questionou de onde virão os recursos futuros e alertou sobre o aumento dos subsídios pagos às empresas de transporte.
Com a aprovação da LDO e dos empréstimos, Rui Palmeira reafirmou seu compromisso em fiscalizar a gestão pública e denunciar ações que possam comprometer a saúde financeira de Maceió nos próximos anos.