Bebeto narrou o caso de uma professora que alcançou um aumento salarial substancial desde 2014, após concluir seu mestrado. No entanto, a recente intervenção da PGE, sustentando que a profissional não deveria ter avançado diretamente sem uma especialização prévia, resultou na revisão de sua situação e potencial devolução de valores recebidos. O deputado classifica essa manobra como inconstitucional, além de imoral, acusando a PGE de incompetência ao alterar um parecer antes aprovado.
No contexto da Polícia Civil, Bebeto abordou obstáculos enfrentados na progressão vertical dos agentes. A PGE estaria rejeitando propostas de avanço de nível, alegando um interstício anual obrigatório entre progressões, uma condição que, segundo o deputado, não está estipulada nos regulamentos vigentes. Bebeto argumenta que essa postura da PGE mina o potencial de aprimoramento intelectual e profissional dos policiais que buscam se qualificarem continuamente.
Enfatizando as repercussões negativas dessas ações, o deputado afirmou que as decisões representam um retrocesso para o estado, mostrando uma preocupação administrativa centrada apenas no impacto financeiro das folhas de pagamento, enquanto negligenciam o reconhecimento merecido dos profissionais. Ele também mencionou a questão das horas trabalhadas pelos policiais civis, que enfrentam descompassos salariais, já que suas cargas horárias efetivamente cumpridas não estão sendo reconhecidas financeiramente. Cabo Bebeto concluiu sublinhando a necessidade urgente de reavaliar estas decisões para garantir justiça e valorização dos servidores de Alagoas.