O deputado iniciou a narrativa mencionando um “bloco da corrupção”, afirmando que este mal se espalha como confete nas cidades brasileiras. Ele destacou a impunidade que, segundo ele, corrói as bases da justiça nacional. Com uma crítica mordaz, acusou o governo de conivência com o crime organizado, referindo-se ao alegado desfile do PCC e do Comando Vermelho sob os olhos passivos das autoridades federais.
Gaspar também teceu comentários sobre a alta inflacionária, ilustrando com imagens do aumento nos preços de alimentos básicos como ovo e café, e fez alusões exacerbadas sobre a promessa de um governo mais inclusivo e menos corrupto, considerada por ele como apenas retórica vazia. Ele deu atenção ao desperdício de insumos do Ministério da Saúde, evidenciando um prejuízo financeiro massivo, e à epidemia de dengue que se alastra sem a devida resposta do Estado.
Outros pontos do discurso incluíram críticas aos gastos de viagens da primeira-dama e ao aumento exacerbado da dívida pública nacional, a qual ele afirmou ter alcançado a cifra alarmante de R$ 7,3 trilhões em 2024. Na seara da segurança, o enfoque estava no aumento dos crimes sexuais e de feminicídio, ressaltando uma suposta inação governamental.
Alfredo Gaspar concluiu sua crítica com uma previsão dramática acerca do futuro político dos atuais governantes, esperançoso por um “novo tempo” em que “quem hoje comanda o carnaval da desgraça,” segundo ele, não estará nas futuras eleições. Sua fala foi uma forte declaração de insatisfação e demanda por mudança, refletindo, conforme ele acredita, os anseios da população cansada do que descreveu como um cenário de completo desastre administrativo.