Crisis no Riviera Park Hotel: Briga entre proprietários e administradora resulta em tumulto e proibição de hóspedes em feriado

Conflitos Judiciais Marcam a Gestão do Riviera Park Hotel em Caldas Novas

A disputa judicial entre os proprietários do Riviera Park Hotel, situado em Caldas Novas (GO), e a administradora WAM Riviera Administração Hoteleira, está longe de ser resolvida. Recentemente, a polêmica gira em torno do direito de uso dos flats, culminando em situações de constrangimento e impasse no acesso ao hotel.

Em um episódio ocorrido na última quarta-feira, 19 de novembro, alguns hóspedes e convidados que haviam reservado suas estadias diretamente com proprietários independentes foram impedidos de entrar no hotel. De acordo com relatos de um dos proprietários, essa situação não é inédita, já que muitos costumam emprestar seus apartamentos a familiares e amigos durante períodos de maior movimento turístico. Porém, a administração do hotel adotou uma postura rigorosa, exigindo comprovantes de pagamento e alterando procedimentos previamente acordados.

A reviravolta foi marcada por um clima de confusão e indignação, levando à intervenção da Polícia Militar de Goiás (PMGO) para restaurar a ordem. Os impasses surgiram devido a um novo procedimento obrigatório imposto pela WAM, que exigia a entrega de documentos de autorização com antecedência considerável. Essa mudança não apenas pegou muitos de surpresa, mas também resultou no cancelamento de diversas reservas.

A WAM, em resposta à situação, declarou que as mudanças não visavam impedir o acesso, mas sim garantir a legalidade das operações e proteger propriedades que estão sob restrições judiciais. A empresa argumenta que mais de 280 unidades possuem decisões que proíbem a locação em plataformas não autorizadas, o que justifica os novos controles.

O conflito se intensifica em meio a uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) convocada para discutir a destituição da WAM, motivada por supostas falhas na administração e pela reprovação de contas. O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás havia legitimado a convocação da assembleia, mas a WAM contestou, alegando vícios processuais que justificariam a suspensão do ato.

Proprietários relatam que o que começou como uma disputa sobre a locação de seus imóveis revelou uma série de irregularidades, acirrando os ânimos e complicando ainda mais a relação entre as partes. A próxima AGE está prevista para o dia 25 de novembro, mas a WAM ainda não reconheceu essa data, alegando que as discussões judiciais sobre o processo ainda estão em andamento.

Esse embate judicial reflete não apenas a tensão entre os proprietários e a administração, mas também levanta questões sobre a governança e as regras que regem a convivência no condomínio. A busca por soluções e a mediação entre as partes continua, em um cenário marcado por descontentamento e incertezas.

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