O caso Mandelson provocou uma crise interna no governo, intensificando tensões entre Starmer e seu chefe de gabinete, Morgan McSweeney. De acordo com análises, Starmer acreditava que McSweeney deveria tê-lo resguardado de potenciais complicações decorrentes da nomeação do embaixador. Na prática, no entanto, se observou que McSweeney se tornava cada vez mais dependente de Mandelson em assuntos cruciais, especialmente nas esferas de política externa, dada a experiência do ex-parlamentar do Partido Trabalhista.
Nos bastidores do governo, o clima é de dúvida. Parlamentares questionam a capacidade de Starmer de administrar a crise e encontrar soluções para os problemas do país. Esta desconfiança reflete uma crescente insatisfação que permeia o ambiente político, onde a capacidade do primeiro-ministro de se afirmar como um líder eficaz é questionada. O cenário se agrava com informações sobre uma suposta “operação secreta” com membros do gabinete que visam sua remoção do poder, conforme noticiado por publicações relevantes.
Além dos desafios internos, manifestações externas também ameaçam a estabilidade de Starmer. Recentemente, um protesto organizado por Tommy Robinson, um conhecido ativista de direita, tomou as ruas de Londres, focando na política de migração do governo. Este protesto coincide com a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificando ainda mais a pressão sobre o governo britânico.
Assim, com a combinação de crises internas e manifestações populares, a situação de Keir Starmer à frente do governo britânico parece cada vez mais delicada, levantando a possibilidade de que sua liderança possa estar chegando ao fim antes do esperado.