A oposição, alegando fraude, decidiu boicotar o processo eleitoral presidencial ao se recusar a votar e a apresentar seu candidato, o que deixou Kavelashvili como o único concorrente na disputa. Sua posse está agendada para o dia 29 de dezembro, marcando assim uma transição no cenário político do país.
Os últimos meses na Geórgia foram marcados por tensões políticas, com a atual presidente, Salome Zurabishvili, se negando a aceitar os resultados das eleições parlamentares de outubro e convocando protestos contra o Legislativo. Zurabishvili deveria deixar o cargo na segunda-feira (16), mas anunciou que não irá abandonar o posto presidencial, aumentando a expectativa dos manifestantes antigovernamentais.
O partido Sonho Georgiano, que defende uma visão independente para o país, saiu vitorioso nas eleições parlamentares, obtendo 53,93% dos votos. O primeiro-ministro do país, Irakli Kobakhidze, descartou a possibilidade de novas eleições, consolidando assim a vitória do partido no cenário político georgiano.
Com tantas reviravoltas e tensões políticas, a Geórgia enfrenta um momento crucial em sua história política, com a posse do novo presidente e a continuidade dos protestos contra o governo. Acompanharemos de perto os desdobramentos desse cenário para mais atualizações.









