Nos bastidores, circulam informações sobre um suposto documento falso que conteria a renúncia de Carlos Gonçalves e de seu vice, Peterson Henrique. Caso esse documento se mostrasse verdadeiro, o presidente da Câmara, Rogério Silva, assumiria o cargo de prefeito pelos próximos 90 dias. Esse período seria estratégico para que forças políticas se mobilizassem em busca de um novo nome para ocupar o posto.
Durante esses três meses de incertezas, a família Gonçalves teria a tarefa de encontrar um substituto que mantivesse a influência política que perderam com a gestão de Carlos, considerada autônoma demais para os interesses de Gilberto e seus aliados. A escolha do novo líder deveria ser cuidadosamente calculada para garantir a continuidade do domínio familiar sobre a cidade.
Apesar dos planejamentos e especulações, especialistas em direito eleitoral alertam que um documento falso de renúncia não teria validade legal. Segundo eles, qualquer tentativa de manipulação nesse sentido seria descartada no mundo jurídico, ressaltando a importância da ética e transparência nas questões políticas.
Neste cenário de intrigas e reviravoltas, a população de Rio Largo aguarda ansiosamente por desdobramentos que definirão os rumos da administração municipal e, consequentemente, o futuro da cidade sob o comando dos Gonçalves. O jogo político segue intenso e imprevisível, evidenciando a complexidade e rivalidades presentes no universo da política local.