Os saques aos armazéns e centros de distribuição da UNRWA representam o crescente desespero e fome da população de Gaza. A situação é descrita como assustadora, frustrante e desesperadora. O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas também alertou para o aumento da fome e desespero na região. A falta de alimentos, água e outros suprimentos básicos tem levado as pessoas a agirem de forma desesperada.
Além disso, a Faixa de Gaza enfrenta uma escassez de medicamentos e hospitais. Muitos hospitais na região não estão operacionais, o que agrava a situação humanitária. Pessoas estão sendo operadas sem sedação devido à falta de anestésicos. O número de vítimas fatais continua aumentando, principalmente entre os civis.
Enquanto isso, a guerra entre Israel e o Hamas entrou em uma segunda fase, de acordo com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O objetivo é destruir as capacidades militares do Hamas e trazer os reféns de volta para casa. As operações do Exército de Israel aumentaram desde a noite de sexta-feira, com confrontos violentos ocorrendo na região norte de Gaza. O Hamas afirmou que seus combatentes estão engajados em batalhas intensas com as forças israelenses.
A resposta de Israel ao conflito tem sido vista como desproporcional por autoridades internacionais. O governo israelense é instado a distinguir entre os terroristas do Hamas e os civis, seguindo o direito internacional. O premier de Israel, Benjamin Netanyahu, teve que se desculpar após culpar o establishment militar e de segurança pelos fracassos que levaram ao ataque-surpresa do Hamas. As declarações de Netanyahu geraram uma resposta furiosa, inclusive dentro de seu próprio Gabinete de Guerra.
Em meio a esse cenário caótico, o povo de Gaza está sofrendo cada vez mais. A comunidade internacional continua a pedir uma pausa humanitária para fornecer suporte e suprimentos básicos à população necessitada. A situação em Gaza é desesperadora e requer ação imediata para evitar um colapso ainda maior da ordem pública e mais sofrimento humano.