De acordo com dados da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania, dos 13 óbitos registrados, oito foram causados por disparos de armas de fogo durante os ataques perpetrados por grupos criminosos, enquanto os outros cinco ocorreram em confrontos diretos com a polícia. Este aumento da violência é interpretado pelas autoridades como uma represália às ações policiais que visam desarticular o tráfico de drogas, especialmente em áreas como o conjunto habitacional “Orgulho e Madeira”, que está sob domínio da facção.
A situação em Porto Velho chegou a níveis alarmantes, com 28 veículos, incluindo ônibus e um carro da polícia, sendo incendiados nos últimos dias. Como resultado, apenas metade das linhas de transporte público continua a operar, colocando em risco não só a movimentação dos cidadãos, mas também a rotina da cidade. Em uma tentativa de amenizar a crise, a Força Nacional foi enviada à capital no dia 14 de janeiro, composta por 60 agentes que permanecerão por um período de três meses, colaborando com as forças de segurança locais.
Apesar dessas iniciativas, as autoridades ainda enfrentam desafios significativos, com a polícia conseguindo prender 14 suspeitos e aprendeu sete armas, mas sem conseguir controlar a escalada da violência que vem assolando a região. O governo federal está sob pressão para implementar estratégias mais eficazes de combate ao crime organizado, em um contexto em que a segurança pública se deteriora rapidamente e a população clama por medidas que assegurem a paz nas ruas. A resposta do Estado à crise atual essenciais não só pelo bem-estar da população, mas também para restaurar a confiança nas instituições de segurança pública que, até o momento, parecem estar perdendo espaço diante da criminalidade.